MÃE!!!

Ela era uma Rosa
A vida não pára!
Paciência
Lenine
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...
Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para...
A vida não para...
Páginas
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Tarde na roça
Solidão.
Antes do sol se por, eu ainda não terei energia suficiente para agir.
Não sou do dia.
Tenho pique à tardinha e à noite.
Adoro os começos das manhãs, mas qd o sol esquenta minha cidade torra e não dá chance prá gente começar a fazer algo.
Adoro o fim da tarde, apesar de ser deprimente.
Mas gosto muuuuuuuuito mais no outono, qd as sombras são douradas.
Não faz muitos anos q notei as sombras douradas do outono, mas qd notei me deslumbrei.
Amo o outono.
Na roça, as sombras vão se alongando e dá uma vontade louca de tomar um banho e ficar sentada na varanda vendo a noite chegar.
Os pirilampos vão surgindo aos poucos e os últimos pássaros vão piando se recolher às árvores.
As crianças, cansadas, já se vão sentando perto de casa, esperando a ordem para o banho e para sentar-se à mesa.
A gente janta e sempre alguém tem algo prá fazer: jogar xadrez, costurar, bordar, fazer crochê, pintar as unhas, ver se o galinheiro está fechado, contar os porquinhos, ir até a porteira e alongar o olhar, checar se o carro foi trancado, se a vaca preferida ainda não criou.
A noite na roça é uma maravilha. O silêncio pesa e a gente dorme muuuuuuuuuuito bem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário