MÃE!!!

MÃE!!!
Ela era uma Rosa

A vida não pára!

Paciência

Lenine

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para...

A vida não para...

http://www.youtube.com/watch?v=sXmWAOIWg3w


















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quarta-feira, 1 de junho de 2011

noticiários

Não gosto de noticiários.
Raramente vejo algo q me deixa melhor.
Hoje soube q mataram um moço q participou do bbb.
Não o vi, não tive interesse nenhum no programa.
Mas fiquei com pena.
Deixou quatro crianças.
Baleado pelas costas.
Nem no desbravamento do oeste dos EUA se fazia isso.
Aqui no Brasil se faz.
Pobre viúva, pobres filhos.
Minha solidariedade a eles. Meu carinho anônimo, meu pensamento de prece.
Que Deus tenha piedade da mãe do bandido.
É muito pior ser a mãe do bandido q a mãe do assassinado.
A mãe do bandido fica com a certeza de ter errado quando não deixou o feto morrer.
A mãe do assassinado fica com a certeza de que valeu a pena cada momento, cada mamada, cada dor de parto.
A mãe do bandido lamenta o parto, lamenta a hora em q o fez.
A mãe do assassinado ainda tem a ternura de ter criado um filho bom.

macramê

Antigamente, macramê dizia-se amarrio.
Amarrava-se toalhas.
Todas as da casa.
Minha madrinha amarrava os panos estreitos de pôr nas prateleiras do guarda comida e nas diversas prateleiras q tinha.
Ficava uma renda pendurada, à vista, enquanto o restante do pano ficava sobre as peças q se queria guardar naquele local.
E todo final de semana trocava-se as toalhinhas.
Quando uma moça se casava, já levava no enxoval infinitos jogos de toalhinhas, umas minúsculas, outras um pouco maiores.
Mas todas tinham.
É que mães, avós, tias, madrinhas, vizinhas, sentavam-se nas varandas ou calçadas à tarde do sábado e do domingo para amarrar, tricotar ou crochetar. Algumas, mais pacientes e prendadas, bordavam.
As meninas mais novas, enquanto brincavam ao redor, iam aprendendo, sem sofrer, sem perceber.
Brincando pegavam nas agulhas ou rodeavam a mãe e iam tecendo em sua cabecinhas os fartos conhecimentos sobre a arte manual.
Quando escurecia, as crianças continuavam brincando, mas as mães já tinham o jantar no fogo, e o cheiro gostoso de fogão a lenha com caldeirão de sopa de feijão tomava conta de todos.
Mais à noite lavavam-se os pés das crianças, tomava-se o leite com café na caneca de louça da última quermesse e ia-se para a cama. A semana era longa, mas pródiga.
Toda semana era mágica.
Todas traziam novidades.
E no próximo fim de semana acabava-se o amarrio para a afilhada q ia se casar.
Ou para o bebê que nasceria no próximo mês.
Mas a vida era mais rica.
Hoje, para aprender (ou recordar) o tal do amarrio, tenho que ir à aula e ficar esperando a minha vez.
Bem feito.
Quem mandou brincar mais q rodear a mãe, a madrinha e as tias?