MÃE!!!

MÃE!!!
Ela era uma Rosa

A vida não pára!

Paciência

Lenine

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para...

A vida não para...

http://www.youtube.com/watch?v=sXmWAOIWg3w


















Páginas

sábado, 7 de janeiro de 2012

Introdução do tcc sobre casamento

INTRODUÇÃO

Roma.
Nenhuma civilização foi tão poderosa por tanto tempo quanto a romana.
Fundada no século VIII a.C, Roma resultou do encontro de três povos: os italiotas, de origem indo-europeia; os etruscos, vindos da Ásia Menor; e os gregos.
Partindo das férteis planícies da península Itálica, os romanos desenvolveram um império tão vasto que suas leis, monumentos, táticas militares e instituições influenciaram todo o mundo ocidental.
Sua queda, em 476, marcou o fim da Antiguidade e o início da Idade Média.
A versão mítica do surgimento da cidade de Roma, narrada pelo historiador Tito Lívio e pelo poeta Virgílio, na obra Eneida, conta que a cidade foi fundada em 753 a.C. pelos gêmeos Rômulo e Remo.
De acordo com a lenda, os dois irmãos foram abandonados ainda bebês no rio Tibre e só conseguiram sobreviver graças a uma loba, que os amamentou.

Falta de educação

"Agora vc anda assim, esfarrapado?" Pois é. Ele teve q escutar isso, qd foi levar dinheiro pro filho da puta a quem ela deu cria. Depois de tantos anos convivendo com vagabundos ela não sabe mais distinguir um trabalhador de um à toa. O pai dela era um vagabundo, à toa, biscateiro, o q mais se imaginar de um desqualificado. Mas sempre andava bem vestido, sapatinho limpo, nome nem tanto, alma idem, idiota completo. Ela, agora, mede as pessoas pelos princípios q herdou. Só herdou isso, a boba. Pro "netinho" que a mãe dela tanto queria, não veio nada, pois a velha só queria mesmo a diversão e um bocó prá sustentar a encalhada q ela ia deixar nesta vida. Velha malacafenta, velho vagabundo, só podia dar nisso aí: uma vagabunda q não trabalha e usa o telefone e as lágrimas prá convencer outra idiota de q o filhinho mal cagado não tem um dinheirinho prá passar o final de semana. Enfie o filho no c, q foi de onde ele saiu. Não há como não comparar. O meu pai era um trabalhador, era encontrado sempre suado, de chapéu, sapatão, camisa velha, calças idem. Nunca deveu um tostão para ninguém, mas trabalhava de sol a sol, não era agiota, não desrespeitava minha mãe, nem nós, os filhos. Soube honrar o sangue de seus antepassados. Nunca ouvimos falar mal dele. E eu nunca julguei um homem pelos farrapos q vestia. Muito menos um homem q eu conhecesse. Vestir farrapos, vaca, é bem menos vergonhoso q vestir dívidas, como vc faz. Vestir farrapos, desqualificada, é bem menos vergonhoso q vestir chantagens e negociatas. Tome vergonha nessa cara, vagabunda! E vê se se enxerga, antes de dizer que um homem veste farrapos! Veja o que o seu pai vestiu! Veja o que ele deixou, o que construiu na vida, o que te ensinou: NADA!!! Agora, cuidado, que o filho q vc cagou vai vestir farrapos, um dia. Se fosse um filho meu, eu preferiria q fossem farrapos visíveis, como o desse homem q hoje vc magoou. Como o filho é seu, eu desejo q vista os farrapos invisíveis, iguais aos do seu pai, q levam um Homem ao inferno!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Doloreu, Otávio Celso

Na minha casa, entre pais e irmãos, usávamos a palavra "doloreu". Significava q um de nós tinha ficado magoado por um tempo curto, por algo que um dos outros havia feito ou dito.
Meu irmão mais velho é especialista em ficar "doloreu".
Agora a palavra "pegou" novamente.
Comecei a usá-la com meu marido, para falar dele e das outras pessoas.
Se ficar emburrado, dizemos que "doloreu".
Alguns conhecidos nossos já usam também: "fulano doloreu, agora não quer ir mais".
Hoje rimos muito com isso.
Palavras são como a moda do vestuário: cíclicas, vão e voltam a cada determinado período de tempo.
Há um site em Portugal que foi copiado no Brasil, sobre a pessoa adotar uma palavra para usar periodicamente, para que esta palavra não morra.
De todas as que havia no site, não havia nenhuma que eu não use.
Estranho, isso.
Acho q então estou escrevendo pouco: não perceberam ainda que eu não estou deixando algumas palavras sobreviverem.
Esta semana tive a certeza de q "doloreu" não vai morrer tão cedo.
Meu irmão não deve estar gostando dessa história, pois a cada pessoa q me pergunta o q isso quer dizer, eu tenho q explicar q a história começou com ele.
Paciência.
A História requer sacrifícios.
Otávio Celso, você está fazendo sua parte, servindo à História com seus episódios de "dolorer".
Obrigada. Valeu, irmão.

Aliá

Tem gente que não sabe.
Muita gente.
Aliá é fêmea de elefante.
Tem uma aliá q está dando o que falar.
Viveu no circo a vida inteira, serviu, foi escravizada, fez dinheiro, aí foi doada.
Não tem onde morar.
Não tem quem a queira.
O poder público não pode arrumar um local para uma aliá.
O poder público só pode arrumar locais para pendurar donos de cuecas onde caibam dólares.
O poder público só pode arrumar locais para tratamento de saúde dos poderosos, que manipulam o direito e a justiça a seu bel prazer.
O poder público não resolve problemas quando o povo não exige, quando o povo não pede prestações de contas.
O poder público não faz nada quando o povo, que é dono desse poder, não sabe disso.
O povo tem que exigir que o poder público arrume um local saudável para essa aliá, de preferência com um companheiro.
Basta de zoológicos idiotas, onde uns animais ficam presos enquanto outros, piores, desfilam para vê-los.
Basta de confinamentos, exposições, humilhações.
Que essa aliá encontre logo um lar decente.
Pior que abrigar uma aliá é abrigar corruptos.
Disso nós estamos cheios.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Liene

Minha sobrinha escreveu:
Não dá prá ter um ano bom.
Não dá prá ser feliz.
Lógico que não.
Só lamento que, tão nova, ela já tenha percebido isso.
Porque as pessoas passam a vida nos enganando, dizendo que a felicidade tá logo ali, aí você vai, se mata prá alcançá-la, chega lá e não há nada.
Ela já sabe que não há como ser feliz enquanto houver tristeza e desgraça e miséria espalhadas pela Terra.
Porque não dá mais prá dizer que as desgraças são fatos isolados e a gente não pode fazer nada.
Se o beija flor também pensasse assim, a floresta arderia para sempre.
Todos têm que fazer a sua parte, mesmo que pareça que não faça diferença.
Faz diferença pro peixe que você jogar de volta ao mar, faz diferença pro cachorro que você alimentar, faz diferença pro gato que você salvar.
Faz diferença para a baleia pela qual você protestar, faz diferença para o panda que se tornar notícia no seu blog e por isso for salvo da extinção.
A sua parte faz diferença, sim. E se você não a fizer, não será feliz nunca, a não ser que você seja psicopata, pois, como todos sabem, estes não têm remorso...