MÃE!!!

MÃE!!!
Ela era uma Rosa

A vida não pára!

Paciência

Lenine

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para...

A vida não para...

http://www.youtube.com/watch?v=sXmWAOIWg3w


















Páginas

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O homem que faz cercas

Ele reside num bairro não muito "nobre", prá ser generosa.
Trabalha por metro construído, seja de quantos fios de arame for.
Cercas perfeitas, brilhantes de orvalho na manhã fresca em que fomos ver seu trabalho.
Hoje, ao levar a ele o pagamento tão merecido, paramos defronte sua casa e só um membro da família desceu.
Escutei a conversa.
Engraçado como ele não esquece as pessoas que deram o "bolo" nele, não pagaram pelo serviço. Combinado e feito, ele não recebeu o valor pedido. Nem metade dele.
Fiquei furiosa ao ouvir o nome de um moleque que foi vereador e era muito falado na cidade. Hoje esse ser é só um funcionário da prefeitura, e vive com o salário composto pelo nosso dinheiro.
B.M. são suas iniciais. Eu não gosto dessa pessoa. Ela é suja. Mais do que eu pensava. Esse elemento ficou devendo R$50,00 ao homem que faz cercas.
Se eu pudesse, dava um cacete nesse idiota do N.M. (não errei, não, é que lá em cima eu citei as iniciais de dois nomes dele, e aqui eu citei a inicial do apelido que ele tem, porque tem um nome feio) prá ele sentir o que é precisar do dinheiro e não ser pago.
Ainda mais que o homem que faz cercas tem somente um olho.
Trabalha mais que muito vagabundo que eu vejo nas esquinas da minha besta cidade conversando o dia inteiro.
Gigolôs de cidadãos que pagam direitinho seus impostos.
Vagabundos que dizem que estão fazendo "rolos" ou corretagem de imóveis e não trabalham.
Falam de quem passa, falam das mulheres da cidade.
E alguns falam do tempo, do padre, do prefeito, só coisas inúteis e maléficas. Nenhum trabalha.
Fazem fofocas.
E aposto que devem muuuuuuuuuuuuuito mais dinheiro que os R$50,00 que o N. M. deve ao homem que faz cercas.
Que mora sozinho.
Num bairro ruim.
Numa casa bem pobre.
Tem somente um fusca muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito velho, lógico.
Não tem plano de saúde.
Nem plano de previdência.
Trabalha com chuva ou sol.
Realiza seu trabalho com alegria, no prazo que combina.
Não rouba no preço.
E ainda leva calote de filho de puta que só quer tirar vantagem.
Minha cidade tá cheia de gente que não presta.

domingo, 26 de setembro de 2010

Chuva

Chove. É noite de domingo e chove.
Maravilha.
Chove sobre as mudas de eucalipto q plantamos no sítio. E sobre todas as mudas de frutas q plantamos com tanto sacrifício.
Ver uma árvore saindo da terra é uma coisa incrível. Vc olha e fica pensando naqueles "braços q seguram o céu" saindo, assim, simplesmente, da terra.
Coisa linda, isso. Minhas árvores crescendo. Muito. Nós as regamos todo o tempo de seca, todo dia, todos os dias, a poder de balde. E como foi difícil!!! Morro acima, esteja eu boa ou não. Com dor de cabeça, com dor no pé. Mas regamos. Orlando e eu. E ele com uma vontade inabalável. Balde após balde.
Hoje, nós fomos visitar as mudas e ele estava feliz. Como elas.
Obrigada, meu amor, por me mostrar q, com um pouco de água, as mudas cresceriam; q, com um pouquinho só de coragem, conseguiríamos q elas sobrevivessem à seca e ao tempo.
Obrigada, meu amor. Vc sempre volta prá casa. Prás mudas, prá Tota, prá Amy e prá mim.
Valeu! Sempre, qd eu olhar aquelas árvores, vou me lembrar de você.
Beijos.

Programa do Gugu

Domingo à tarde. Putz!!! Eu, no pc, jogando paciência.
Meu marido descansando atrás de mim, na cama grande, cochilando. Minha mãe na sala, vendo um jogo de futebol sei lá de quem, q odeio futebol. Vinte e dois semi analfabetos ganhando horrores, vivendo um vidão, às nossas custas. Damos audiência e não acreditamos q é tudo carta marcada.
Bom, idiotices à parte, tv ligada no idiota triplo do Gugu, aquele bolo alegre q tentou substituir o gênio Senor Abravanel.
Uma voz de gralha apresentando um vídeo Alguma coisa sem noção. Uma moça cheinha de corpo mas nem tanto dançando na frente de uma máquina amadora.
Tá. Bailarina porpeta ninguém merece. Mas a apresentadora detonou a menina. Se fosse minha filha eu amarraria a língua da moça da tv numa pedra bem pesada e jogaria (a pedra)do sétimo andar.
Comentários depreciativos desprezados, se essa fdp tivesse uns quilos a mais não concordaria em depreciar a moça dessa maneira. Mas deve ser magrinha, magérrima, orgulhosa do próprio corpo q nenhum parto ainda estragou, nem uma gravidez estriou.
Preconceito é isso. Se os próprios meios de comunicação não ensinam nossos jovens a respeitar as diferenças, quem vai ensinar? Quem dará o exemplo, nesse país de corruptos?
Gordinhas de todo o mundo deveriam se unir e defender a pobre.
E ela nem era tão gorda, nem tão feia, nem tão ridícula dançando. Pelo contrário, estava assumindo o corpo q Deus deu a ela, assumindo a vontade de dançar, assumindo uma beleza diferente dos padrões exigidos pela mídia... Odiei o programa como sempre odiei o Gugu. Pobre da tv brasileira. Pobres e podres brasileiros, q passam o domingo vendo carniças.
Pobres pobres, q não têm acesso à tv paga, à tv de procedência, à tv q poderia ensinar algo, qualquer coisa.
Q paisinho de merda, esse, em q tudo se pode, tudo se tolera, tudo se admite. Não é mesmo um país sério. Não somos pessoas sérias. Não temos sangue nas veias, mas água suja, sangue de barata.
Não fazemos nada contra ninguém.
Engolimos merdas e sapos todos os dias e ainda vamos votar na Dilma.
Bem feito!!!