MÃE!!!

MÃE!!!
Ela era uma Rosa

A vida não pára!

Paciência

Lenine

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para...

A vida não para...

http://www.youtube.com/watch?v=sXmWAOIWg3w


















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sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Vacas, presépios e maldade II

Boa noite aos amados. Abacaxis...
Acabou a noite de Natal. Já é dia 26.
E q o ano novo seja muito melhor prá quem merecer. Quem não merecer q tenha o devido.
Fiquei sabendo uma coisa q me deixou um pouco mais aliviada.
Não foi muita gente, e parece q meu coração se sentiu vingado. Bem feito! O tempo mostra quem era a vaca e quem era a Maria do presépio.
Aquela q não sabia criar filhos. Julgada por uma vaca q não tinha feito nada da sua vida, nunca. Só merda. Tem um diploma q ninguém sabe prá q serve, e sua boca é uma fonte de esgoto não tratado. Não sei como conseguiu dar cria. Mas deve ser vacas iguais. Porque a Maria criou bem criados seus filhos, deixando saudades eternas por onde passou, nos corações q tiveram a graça divina de conhecê-la. Maria, aquela q cursou período duplo no colegial: o clássico, onde se aprendia 4 línguas, mais as literaturas correspondentes, e o científico, onde se aprendia as ciências exatas. Aquela q casou-se prá poder estudar. Q foi embora da sua terra, deixando pais, irmãzinha, amigos, animal de estimação e história. Aquela q, durante a faculdade, teve os seus filhos, num total de 4, sem perder o pique e a coragem de estudar, e de graduar-se com louvor. Aquela q passou na USP aos 17 anos, sem cursinho e sem comprar a vaga. Aquela q com o francês q aprendeu na escola visitou a França e saiu-se bem. Com o alemão q aprendeu com um sobrinho viajou por toda a Alemanha, e aprendeu mais coisas. Aquela q costurava, advogava, limpava, cozinhava, ninava e espalhava sabedoria. Aquela a quem ninguém ajudou.
A pergunta clássica era: "O q tem prá comer?" Se a resposta agradava, a "visita" vinha. Se não, a "visita" dava uma desculpa esfarrapada. Quando aparecia, e era mais frequente do que desejada, o fazia às 17 ou 18 horas, para almoçar. Comia como uma porca e deixava os pratos sujos prá Maria limpar.
E quando Maria estava doente mandava mais serviço ou inconveniências para fazer companhia. A vaca q nunca enxergou q não era desejada. Q nunca viu q só aparecia prá atrapalhar. Quem nunca era convidada porque ninguém a queria, com sua língua de víbora e seu coração cheio de maldades.
Até no velório a vaca só pensou em si. Mas o castigo vem. Com certeza. Tem muita gente desejando.
Por isso e por muito mais, eu quero Maria vingada. Só isso. Quero q a história se inverta. Prá q as roupas de Maria façam a alegria de gente pobre. E a soberba da vaca façam mais gente enxergar q ela é o mal encarnado.
Feliz Natal, Maria, q ontem à noite eu fui te visitar onde você repousa. Aposto q só eu fui. Beijos, amada, e q o Senhor da messe proteja você.
Continuamos te amando mais q tudo, porque vc sempre foi mais q tudo para nós.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Vai pescar, moçada!!!

Então. Tem gente q pensa q é esperta e dá com os burros n´água.
Igual homem quando quer se ver livre da esposa.
Arruma as traias, junta os "amigos" e vai prá algum lugar, geralmente um "rancho" de beira de rio com muitas moças de "vida fácil", churrasco e cerveja, além de cigarros de todo o tipo.
Enquanto isso, a idiota, lá em casa, lava, passa, cozinha, esfrega, arruma gavetas, busca os filhos dele na rua, dá banho, faz almoço, janta, lava louça, vê Sílvio Santos ou Faustão, aguenta a visita da sogra, atura a cunhada...
E o bonitão lá: come, come e bebe, fala bobagem...
Está, como digo eu, só ajeitando a testa.
Ajeitando a testa?
É. Prá caberem os chifres.
Porque se ainda não os tem, logo os terá. E bem merecidos.
Com justiça.
Homem q sai muito de casa logo tem enfeite na cabeça. Com o meu apoio.
Chega de bancar a empregada doméstica deles e não receber nem salário.
Eles fazem o q querem, q carreguem o peso do enfeite. Isso não é apologia. É somente apoio a uma corrente de pensamento q cresce cada vez mais.
Gian e Giovani têm razão: "Vai pescar, moçada, pescar na lagoa... Não se estresse, não tenha pressa, q eu tô na boa... Junta a traia e some q eu mato a fome da sua patroa..."
Linda a música. É isso aí. Todos eles precisam ouvir, e tem q surgir a versão do boteco, do bar, do jogo de futebol...
Marido que não dá assistência, abre as portas à concorrência...
Não só as portas. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

domingo, 20 de dezembro de 2009

quero...

Quero um riacho cristalino para cantar as alegrias que não ouso demonstrar; uma rosa orvalhada que simbolize o frescor de uma juventude que temo perder; um luar prateado que banhe de poesia os momentos de ternura; quero tuas mãos nas minhas, teus olhos nos meus e o sentido da tua vida em mim; quero ser a brisa que balança a cortina de teu quarto, o raio de sol que fere teus olhos e a alegria que habita em teu peito.
Enfim, quero estar toda em ti, e quero que esteja todo em mim, só por um motivo: te amo.

Bilhete de amor

Os olhos da tarde se fecharam e a sombra subiu ao trono; o sol já recolhera seus braços luminosos sob o manto acolhedor da noite.
Brilhavam no céu as primeiras estrelas, que salpicavam a angústia com pequeninos afagos de compreensão.
O riacho chorava suas últimas mágoas de amor, ferindo-se nas pedras das margens e nas bruscas quedas.
A rua perdia todo seu farfalhar de sedas e organzas, as calçadas já não abrigavam os primeiros passos do bebê rosado que seguia ao apoio do genitor.
Tocava o sino na matriz, a tristeza batia à porta, as cordas se calavam, minha esperança se curvava e meus olhos de repente se entristeceram.
Cheguei à janela, o vento secou duas lágrimas; virei-me, e só então pude acreditar que sua cadeira continuava vazia...