MÃE!!!

MÃE!!!
Ela era uma Rosa

A vida não pára!

Paciência

Lenine

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para...

A vida não para...

http://www.youtube.com/watch?v=sXmWAOIWg3w


















Páginas

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

EU FALO PALAVRÕES?????????????????????????????

PALAVRÕES TAMBÉM SÃO IMPORTANTES



Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua.
Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará >plenamente um dia. Sem que isso signifique a "vulgarização" do >idioma, mas apenas sua maior aproximação com a gente simples das ruas e dos escritórios, seus sentimentos, suas emoções, seu jeito, sua índole.
"Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "Pra caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?
No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!". O "Não, não e não!", assim >como o "Absolutamente Não" já soam sem nenhuma credibilidade. O "Nem odendo" é irretorquível, e liquida o assunto.,Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida.
Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo Marquinhos, presta atenção, filho querido,"NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Caetano Veloso.
Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional.
Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um "é PhD porra nenhuma!", ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!". O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha.
Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta-que-pariu!", ou seu correlato Puta-que-o-pariu!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba. Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o-pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.
E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cu!"? E sua Maravilhosa e enforcadora derivação "vai tomar no meio do seu cu!"?.
Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável!, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no meio do seu cu!".
Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima.
Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu de vez!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação?
Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!".
Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela fala.
Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?
O "foda-se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta. "Não quer sair comigo? Então foda-se!". "Vai querer decidir essa merda sozinho (a)mesmo? Então foda-se!".
O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição >Federal. Liberdade, igualdade, fraternidade e Foda-se!

(Luís Fernando Veríssimo)

Visões

"Faz tempo q eu preciso contar isso prá alguém.
Hoje aconteceu de novo.
Pelo canto do meu olho esquerdo eu a vi novamente.
Toda de branco, rápida, passando por mim.
Não me disse nada, mas eu sei q me segue.
Está pronta prá conversar comigo, mas eu ainda não estou pronta prá fazer o mesmo por ela.
Ouço seus ruídos, e temo a solidão, porque é quando ela se chega.
Não sei o q ela quer. Se não quer nada, porque a insistência?
Se quer algo, porque não escreve, ou não me deixa um sinal?
Preciso tomar alguma providência.
Talvez a dor de cabeça q eu tenha depois q isso acontece seja a minha resistência...
Vou fazer algo ainda hoje..."

É feito de pedras o chão de minha terra - ROSA DELBONI RODEGUERO

Chão vermelho q um dia pisei sem saber o q era
pisei e senti sob meus pés as pedrinhas q te formam e te consagram
chão q firmou meus passos indecisos em busca do ideal
chão q acalentou meu andar vacilante
à procura de alguém q me compreendesse
e palmilhasse o mesmo chão sem sentir q
é feito de pedras o chão de minha terra...

Chão q viu sementes produzirem.
Viu florestas bravias desvastadas e correrem amedrontados os animais selvagens.
Viu vidas chegarem, formarem gerações
Gerações q se foram e sobre ti deixaram as pegadas do destino.
Chão batido e trilhado q em busca do progresso
te alastraram seguidos por milhares q sentaram e te ergueram, sem importar q
é feito de pedras o chão de minha terra...

Chão q viu feridos os pés nas pedras soltas da passagem
Cada uma trazendo uma mensagem de amor, de luta, de glória, de conquista, da certeza em busca de vitória.
Chão q resiste, q persiste, q insiste, q existe porque
é feito de pedras o chão de minha terra...

Chão de minha terra, quanta coisa tu viste e sentiste
Dores, tristezas, árvores desfolhadas, caídas, encostadas no caminho.
chão q presenciou tragédias e lágrimas
angústias q sobre ti se deram e se exaltaram
tragédias conquistadas vaidosamente, q desenrolaram e a ti mancharam de um vermelho diferente do teu chão q
é feito de pedras, o chão de minha terra...

Chão conquistado à força de heroísmo
chão pisado, massacrado pelo fogo trepitante
chão sofrido, chorado, humilhado, chão sentido
nos teus sulcos dormem sonhos e castelos.
Nos teus vales jazem sombras inertes de ansiedades,
vultos de passagens q se foram e te deixaram na verdade e na fé porque
é feito de pedras, o chão de minha terra...

Chão prodigioso, regado com o suor da abundância
q te farta, q te nutre, te sacia de útil e precioso.
E joga pasadas, compassadas, a vida inteira.
Chão q cresce e abastece as gerações q te pisam e te repisam num vai e vem laborioso.
Que te constroem e te tornam famoso sem saber q
é feito de pedras o chão de minha terra...

Chão vermelho, regado pelo céu, e se multiplica aos milhões em verdes ondulantes pelas encostas.
Chão formoso regado com as preces ao Senhor
Abençoado pela mão do Criador
sobre pedra em q acentou tua fé.
E na tua imensa seara o trabalho é abundante
q ampara o velho e abriga o infante.
Chão de alicerce, porque
é feito de pedras, o chão de minha terra...

Chão secular de passados desfolhados,
esperanças q se foram, árvores q tombaram
com o tempo q passou e arrastou.
Chão secular, de presente real e primavera eterna no coração da mocidade
que te pisa, do pedestal da vida, caminhando e sentindo q
é feito de pedras o chão de minha terra...

Chão secular de sonhos no futuro q chega,
q entra, q tem vida, q tem alma.
Que sente a firmeza no andar jovem e risonho
e anseia pelo ideal de te manter firme.
Chão q viu alegrias e tristezas, risos e dores, paz e guerra, mentiras e verdades.
Chão de minha terra q reinou, reina e reinará pelos séculos dos séculos, porque
é feito de pedras o chão de minha terra...

Férias

Nossa! Uns dias antes de sair do trabalho, eu estava achando q férias era O PERÍODO!!! DEZ DIAS SÓ PRÁ MIM!!!
Pois bem. Já estou no 4° dia e não fiz quase nada.
Limpei meu quarto, minha sala, fui ao banco (perdi uma tarde inteira...), fiz duas provas na facul, respondi meus e mails...
Nem passeei com minhas cachorras ainda. Não fiz outras coisas urgentes q queria fazer...
E já estou planejando o q vou fazer nas férias de 2011.
Isso é loucura...
Ou é só dificuldade de viver o hoje?
Vou reler dois livros: Pai rico, pai Pobre e Mulher segura.com. Esta, com 102 quilos a menos, sem plástica nem medicação.
Preciso me inspirar...
Beijos.