MÃE!!!

MÃE!!!
Ela era uma Rosa

A vida não pára!

Paciência

Lenine

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para...

A vida não para...

http://www.youtube.com/watch?v=sXmWAOIWg3w


















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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Chance; oportunidade

Cansei de dar chances às pessoas.
Sei daquela história de "menti, mas me dá uma chance?"
(Como se a primeira vez em que a gente aceita a pessoa no nosso círculo particular de amigos e/ou familiares não fosse uma chance...
E das boas, digamos.
Significa que deixamos a pessoa se aproximar, fazer parte do nosso grupo seleto, das nossas amizades escolhidas a dedo, das pessoas pinçadas num mundo cheio de decepções, desilusões e outros "des".
Como se o simples fato da pessoa estar nos conhecendo já não fosse uma chance.
Pô, você vive com um cara uns dez anos, ele extrapola, você perdoa; ele mente, você justifica; ele desrespeita, você tolela...
Não foram chances desperdiçadas?
Não foram oportunidades imensas que o universo deu a ele, o simples fato dele poder falar com você?
Aí ele pisa na bola de novo, você estoura, chuta os arrimos da barraca, põe fogo na lona e ele ainda vai dizer que você é intolerante?
Intolerante a mãe dele, que não o afogou quando nasceu e viu que era um traste...)

Então, não há mais chances.
Cansei de desculpar pequenas falhas (sei que todos as têm), de entender dias de mau humor (também os tenho), de buscar justificativas para atitudes ofensivas.
Foda-se.
Vá à merda.

E as minhas chances de conhecer uma pessoa melhor?
E as minhas oportunidades de buscar algo melhor prá mim?
De ter um amor muito mais significativo?
De ter uma pessoa mais romântica ao meu lado?
De encontrar uma pessoa sem preguiça de sonhar, sem cãibras prá dançar, sem chiliques no parque de diversões?

Então, aquela coisa de: "entenda, ele (ou ela) não está nos melhores dias..."
ACABOU!!!
Eu só vou entender se EU não estiver nos melhores dias.
Só vou perdoar se EU não estiver a fim de conversar.
Só vou tolerar se EU for mal educada.
De resto, não quero mais ser psicóloga de ninguém.
Não quero mais só ouvir, quero também falar.
Não quero mais só pagar, também quero comer de graça.
Não quero mais comprar as coisas, quero ganhá-las.
Não quero mais fazer surpresas, quero ser surpreendida.
Não quero mais consolar, quero ser consolada.
Não quero mais carregar, quero ser carregada.
Nem que for por um burro, pois prefiro um burro que me carregue que um cavalo que me derrube.
Beleza?

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

cotonete

Não gosto dessa rima.
Ainda mais de nome de mulher que termina com essa rima.
Por vários motivos, os quais prefiro não citar.
Mas o cotonete propriamente dito, aquela haste com um pelotinho de algodão na ponta (daí "coton" ete), esse me faz virar os olhos, quando bem encaixadinho dentro da minha orelha, embora os médicos sejam unânimes em nos recomendar que nunca façamos isso.
Adoooooooro um cotonete bem aplicado, depois de um banho demorado. Se não houver o cotonete, fico o resto do dia com a sensação de que está faltando alguma coisa.
Não é só a sensação.
Está mesmo faltando algo.
Aquela coisa que nos enxuga o fundinho do ouvido, que nos dá a segurança de estarmos bem secos depois do banho, não importa se o cabelo ainda escorre ou se o meio dos dedos do pé estão úmidos.
O que importa é o ouvido bem enxugado.
E se o cotonete sair limpinho, melhor ainda.
Significa que lavamos corretamente o conduto auditivo.
Também não me importa se uso os termos errados, segundo os médicos ou expertos da anatomia humana.
Quero enxugar meu ouvido com um cotonete de boa qualidade, com um bom chumaço na ponta.
Só.
E abençoado seja quem inventou o cotonete.
Beijos.

Facebook

Eu ainda gosto do orkut.
Podia trocar idéias, perguntar e receber respostas, visitar lugares nunca dantes navegados, passar além da tramontana...
No facebook só posso ler frases isoladas, cheias de ites, nunca sem pretensões.
Tenho saudades de procurar uma comunidade exatamente com o tipo de perfil do meu sentimento da hora, com a descrição da minha total indignação, ou do meu total desamparo.
No facebook raramente consigo voltar ao tema da conversa, as respostas são inoportunas e tudo é muito rápido, como se fosse uma festa onde as pessoas vão passando por você e não param, não têm tempo prá ouvir a resposta do "Como vai?" e vão correndo em busca de ninguém sabe o que.
Por isso tenho saudades do orkut. Só que desde o Natal não recebo uma mensagem, e recebo uma porção de cartões prontos, com fotos de crianças anônimas e uma mensagem mais anônima ainda escrita do lado.
Acabou a fase antiga do orkut.
Quem sabe ele renasce de outro jeito?
Enquanto isso, eu fico sem ter onde conversar.
Então vou postando, escrevendo o que sinto, o que me deixa indignada, o que me irrita, o que me dá raiva.
O que me entristece.
Como se a vida passasse a ser eternamente uma quarta feira de cinzas, sem o consolo da cerimônia religiosa no final da tarde...
Beijos a quem amo.
Continuo desejando abacaxis pérola a quem detesto.
E quanto mais detesto, maior é o abacaxi.