MÃE!!!

Ela era uma Rosa
A vida não pára!
Paciência
Lenine
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...
Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para...
A vida não para...
Páginas
domingo, 23 de janeiro de 2011
Enquanto o vento sacode a cabeleira...
Um olho cego vagueia...
Putz...
Enquanto os pirilampos enchem a noite triste, meu carro deixa para trás a cidade q mais amei.
Porque nela não há mais nada.
Pai, mãe, vocês, pela primeira vez, viajaram sem mim.
Agora, aqui nessa cidade, não encontro o q quero, quem quero, quem me queira.
A noite queima e não vejo mais os pirilampos.
Saudade mata a gente.
Saudade dói como dói a dor mais doída do mundo, quando a gente vê a mãe da gente morta e não há mais nada a fazer.
O mundo perde a pouca graça q tinha.
Até a chuva perde a razão.
Mãe, viver sem você, sem o pai e sem a Zi não é viver.
Agora eu já não tenho com quem falar, prá quem perguntar as coisas, já não tenho onde chorar sem censuras.
Porque chorar na cozinha da casa da mãe é uma graça q eu nunca mais terei.
Até chorar não vale mais a pena.
Não move mais montanhas.
Mãe, se eu soubesse q a vida era tão doída, não teria vindo.
Saudades eternas...
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