MÃE!!!

Ela era uma Rosa
A vida não pára!
Paciência
Lenine
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...
Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para...
A vida não para...
Páginas
domingo, 20 de dezembro de 2009
Bilhete de amor
Brilhavam no céu as primeiras estrelas, que salpicavam a angústia com pequeninos afagos de compreensão.
O riacho chorava suas últimas mágoas de amor, ferindo-se nas pedras das margens e nas bruscas quedas.
A rua perdia todo seu farfalhar de sedas e organzas, as calçadas já não abrigavam os primeiros passos do bebê rosado que seguia ao apoio do genitor.
Tocava o sino na matriz, a tristeza batia à porta, as cordas se calavam, minha esperança se curvava e meus olhos de repente se entristeceram.
Cheguei à janela, o vento secou duas lágrimas; virei-me, e só então pude acreditar que sua cadeira continuava vazia...
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