MÃE!!!

MÃE!!!
Ela era uma Rosa

A vida não pára!

Paciência

Lenine

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para...

A vida não para...

http://www.youtube.com/watch?v=sXmWAOIWg3w


















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quarta-feira, 1 de junho de 2011

macramê

Antigamente, macramê dizia-se amarrio.
Amarrava-se toalhas.
Todas as da casa.
Minha madrinha amarrava os panos estreitos de pôr nas prateleiras do guarda comida e nas diversas prateleiras q tinha.
Ficava uma renda pendurada, à vista, enquanto o restante do pano ficava sobre as peças q se queria guardar naquele local.
E todo final de semana trocava-se as toalhinhas.
Quando uma moça se casava, já levava no enxoval infinitos jogos de toalhinhas, umas minúsculas, outras um pouco maiores.
Mas todas tinham.
É que mães, avós, tias, madrinhas, vizinhas, sentavam-se nas varandas ou calçadas à tarde do sábado e do domingo para amarrar, tricotar ou crochetar. Algumas, mais pacientes e prendadas, bordavam.
As meninas mais novas, enquanto brincavam ao redor, iam aprendendo, sem sofrer, sem perceber.
Brincando pegavam nas agulhas ou rodeavam a mãe e iam tecendo em sua cabecinhas os fartos conhecimentos sobre a arte manual.
Quando escurecia, as crianças continuavam brincando, mas as mães já tinham o jantar no fogo, e o cheiro gostoso de fogão a lenha com caldeirão de sopa de feijão tomava conta de todos.
Mais à noite lavavam-se os pés das crianças, tomava-se o leite com café na caneca de louça da última quermesse e ia-se para a cama. A semana era longa, mas pródiga.
Toda semana era mágica.
Todas traziam novidades.
E no próximo fim de semana acabava-se o amarrio para a afilhada q ia se casar.
Ou para o bebê que nasceria no próximo mês.
Mas a vida era mais rica.
Hoje, para aprender (ou recordar) o tal do amarrio, tenho que ir à aula e ficar esperando a minha vez.
Bem feito.
Quem mandou brincar mais q rodear a mãe, a madrinha e as tias?

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