MÃE!!!

MÃE!!!
Ela era uma Rosa

A vida não pára!

Paciência

Lenine

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para...

A vida não para...

http://www.youtube.com/watch?v=sXmWAOIWg3w


















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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

PRETA, PRETA, PRETINHA... NÃO É A NEGRINHA DO MONTEIRO LOBATO


Puf, aff Ai, que nesse Natal eu queria desativar esse blog, de tantas opiniões negativas que ouvi. Mas fico pensando nos meus pedaços, meus animais, meus amigos, e acho que eles não merecem. Os que já foram, Pingo, Bebel, Pepa, Nolo, Cabeça, Nina, Mochito, Joãozinho, Bianca, tantos e tantos... Minha égua Negrinha que agonizou por três dias porque não havia o que eu fazer, e ninguém quis ajudá-la... tem um livro, não me lembro qual, que diz que o próprio dono tem que sacrificar o cavalo, quando ele não tem mais como viver. Não tive coragem, força e arma necessários. Como em Rosinha, minha canoa, eu sabia que ela queria que eu fizesse o serviço sujo. Mas não pude. Apenas fiquei ao lado dela o tempo todo, esperando acontecer. Tentei matar-lhe a sede, mas o cheiro da morte estava por todo lugar. E eu tive medo, naquele pasto solitário, ao anoitecer, sem ninguém para me dirigir nem um olhar que fosse, dizendo que estaria ali se eu precisasse. Não. Ninguém. Nós duas, tendo apenas uma à outra. Ela se foi, descansou, e eu fiquei, amargurando remorsos, dúvidas e inseguranças para o futuro. Mas aqui estou eu, pensando numa égua muuuuuuuuuito velha que comprei para livrar de maus tratos e fome, e a quem dei os melhores momentos que pude. Ela teve comida farta, água boa e um pasto só dela. Era hora dela ir cavalgar nos campos das felizes caçadas. Que pena, mas que bom. E é por ela, pelo Pingo, Bebel, Pepa, Nolo, Cabeça, Nina, Mochito, Joãozinho, Bianca, tantos e tantos, que eu vou continuar com a minha idéia inicial. Eles merecem. Vou continuar, apesar de meio desanimada hoje. Feliz Natal, amigos todos que já partiram. Amo vocês.

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