MÃE!!!

MÃE!!!
Ela era uma Rosa

A vida não pára!

Paciência

Lenine

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para...

A vida não para...

http://www.youtube.com/watch?v=sXmWAOIWg3w


















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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Então eu achei uma foto do meu amor... De novo...

Lógico q eu achei a foto do meu amor.
Eu a guardei.
Com os cabelos lindos, lindos.
Estão (as pessoas, não os cabelos) juntas na praia.
As crianças e ela.
Biquini roxo, que era a cor q um deles mais gostava.
Riviera de São Lourenço.
Nós visitávamos esse lugar quando ainda era inexplorado.
Corríamos pelas pedras q avançavam para o mar, fotografávamos orquídeas (epífetas, lógico, não parasitas, parvo...), tomávamos sorvete no palito e nos cobríamos de areia.
Hoje, Riviera de São Lourenço tem casas de um milhão de dólares.
Piscina na sala de jantar e no jardim.
Escadas de puro mármore de Carrara.
Acreditem se quiser. Prá mim não faz diferença.
Torneiras de ouro.
Mas eu preferia o tempo em que a Riviera era uma praia distante, "prá lá do Sesc", deserta, cheia de pedras e de areia molhada, pesada.
Tempo em q tirávamos fotos com toda a família reunida.
Não havia falhas nas fotos. Não faltava ninguém.
Então eu achei uma foto do meu amor. Dos meus amores. Quatro. Lindos, saudáveis, felizes, ao redor da minha irmã. Ela, sim, de biquini roxo. Pequeno, que mesmo com quatro filhos e três netos ela não ficou deformada. Nem "sobrenta".
Meus amados. Meus pedaços. Meus filhos queridos. Meus pedacinhos conquistando o espaço das águias.
Voem, filhos, que eu os criei condores. Conquistem o espaço, que ele é de vocês.
Voem, e não deixem nunca que alguém aparem suas asas.
Beijos, amados.
Mamãe.

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