MÃE!!!

MÃE!!!
Ela era uma Rosa

A vida não pára!

Paciência

Lenine

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para...

A vida não para...

http://www.youtube.com/watch?v=sXmWAOIWg3w


















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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Porque, Verônica, acima de tudo, quero q te lembres do meu riso...

É do livro "Ternura para sorrir e chorar", de Pold Bird. Amo esse livro e o outro dela, "Amor para Verônica". Escreve super bem e faz mesmo a gente rir e chorar. É ternura pura essa escritora argentina.
E eu, acima de tudo, quero q meus filhos se lembrem do meu riso, quando eu não mais estiver com eles.
Meu riso tão raro, tão caro, tão buscado, e tão sofrido.
Meu riso molhado de pranto, de tempo, de recordações e saudades...
Meu riso tão difícil, tão fácil e tão sincero...
Meu riso q ecoava no colégio, ecoa agora na faculdade e nunca mais ecoou por todos os lugares.
Fiquei conhecida no colégio pelo meu riso, q também ecoava no cinema, em meio aos amigos, e q mostrava a direção a quem chegava atrasado.
Meu riso arrancado agora das entranhas, que não é mais tão superfície. Agora ele mora no fundo, bem no fundo, tal peixe cego q nunca viu a luz do sol.
Meu riso. Acima de tudo, quero q meus filhos lembrem o meu riso. Porque não quero ser lembrada pelas enxaquecas, pelo mau humor, pelo estresse, pela correria, pelas broncas, pelo pouco dinheiro, pelo improviso, pela pressa, pela falta na reunião de pais e mestres, pelo assobio no teatro durante a apresentação de ballet, pelos apitos durante o jogo de futebol da escola.
Acima de tudo, quero q meus filhos se lembrem do meu riso, e que saibam rir durante toda a vida deles. Deles, das falhas, das gralhas q encontrarão em todo lugar, das pessoas intrometidas, palpiteiras, das comadres q arrancar-lhes-ão os olhos, se puderem, das mulheres sem cérebros, dos homens sem caráter e, acima de tudo, quero q saibam rir dos próprios erros.
Filhos, riam sempre, de tudo, carreguem no fundo do bolso um riso de reserva, para os momentos mais difíceis da vida.
Eu os amo, e quero q ecoem em seus ouvidos, para sempre, o meu riso.
Acima de tudo, quero que vocês se lembrem do meu riso...

3 comentários:

  1. Feliz ano novo com muitas risadas!!! Beijinho

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  2. Sempre que eu penso em você, você tá rindo. Daí eu me esforço e consigo pensar em você séria. É super legal.

    Feliz 2010!

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  3. Também sou reconhecida pelo meu riso e isso é legal. Sou uma otimista e até nas horas mais dificeis meu riso está presente. Te desejo um 2010 muito legal, cheio de risos e risadas. Um abraço.

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